O sisal é uma planta originária do México. Os primeiros bulbilhos da Agave sisalana foram introduzidos na Bahia, em 1903, pelo Comendador Horácio Urpia Júnior nos municípios de Madre de Deus e Maragogipe, trazidos provavelmente da Flórida, através de uma firma americana, foi difundido inicialmente no estado da Paraíba e somente no final da década de 30 na Bahia. Atualmente o Brasil é o maior produtor de sisal do mundo e a Bahia é responsável por 80% da produção da fibra nacional.
O
sisal teve seu apogeu econômico durante a Crise do Petróleo nas décadas de 60 e
70. A utilização das fibras sintéticas,
porém a necessidade de preservação da natureza e a forte pressão dos grupos
ambientalistas vem contribuindo para o incremento da utilização de fios naturais. O
ciclo de transformação do sisal em fios naturais tem início aos 3 anos de vida
da planta, ou quando suas folhas atingem até cerca de 140 cm de
comprimento que podem resultar em fibras de 90 a 120 cm. As fibras
representam apenas 4 a 5% da massa bruta da folha do sisal. As folhas são
cortadas a cada 6 meses durante toda vida útil da planta que é de 6/7 anos.
Ao
final do período é gerada uma haste (inflorescência), a flecha, onde surgem as
sementes de uma nova planta. Uma característica da família é que a planta morre
após gerar as sementes. O sisal pode ser colhido durante todo o ano: para
isto ser possível, não são
destacadas do caule as folhas mais novas. É uma planta resistente à aridez
e ao sol intenso do sertão nordestino. É a fibra vegetal mais dura
que existe.
Produtos derivados
Os principais produtos são os fios biodegradáveis utilizados em artesanato; no enfardamento de forragens; cordas de várias utilidades, inclusive navais; torcidos, terminais e cordéis. O sisal também é utilizado na produção de estofos; pasta para indústria de celulose; produção de tequila; tapetes decorativos; remédios; biofertilizantes; ração animal; adubo orgânico e sacarias. As fibras podem ser utilizadas também na indústria automobilística, substituindo a fibra de vidro.
Uma fibra sintética demora até 150 anos para se decompor no solo, enquanto a fibra do sisal, em meses, torna-se um fertilizante natural que é produzido no estado da Bahia.
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